sexta-feira, agosto 31, 2007

Presente de Deus


Sempre tive muitos homens ao meu redor. Em casa, quando pequena, haviam meu pai e 2 irmãos. Na escola, sempre tive grandes amigos homens. Na faculdade, eram minhas únicas companhias. No trabalho, sempre tive chefes homens. Quando era repórter de TV, o cinegrafista se tornou companheiro. Casei, obviamente, com um homem e tive um filho: HOMEM! Na primeira vez que fui madrinha, fui convidada a ser de um homem – Lucas, filho do meu primo, Douglas. Por parte de mãe, aliás, só tive primos homens e foi com eles que convivi alguns momentos de minha infância. Na segunda vez que fui madrinha, a mãe da criança, Débora (uma de minhas melhores amigas, que amo muito) me convidou – mas ainda não sabíamos o sexo. Um dia, recebi um telefonema dela, me cumprimentando – pois seria madrinha do Arthur Henrique. Outro homem. E agora, pela terceira vez, fui convidada a ser madrinha. Fiquei feliz demais – pois a mãe é uma das criaturas mais lindas do Universo. Saionara. Minha grande amiga, companheira, confidente – costumo dizer e é verdade, a irmã que não tive. Soube da gravidez em julho e para minha grande alegria, eu fui escolhida madrinha. Estivemos na expectativa do sexo por pouco mais de 1 mês. O pai apostava tanto em uma menina – que eu e Sara já chamávamos a criança de ela... E olha como o mundo dá voltas e nos prega peças!! Ontem a Sara me liga – rindo à toa, gargalhando de felicidade: viu no ultrassom que é um menino!! MENINO!! E pela terceira vez, serei madrinha de um HOMEM! Um presente de Deus. Tanto, que hoje, quando recebi um e-mail dela pedindo minha opinião quanto ao nome do bebê: não tive dúvidas. Yan. Não poderia ser melhor, né?

segunda-feira, agosto 27, 2007

Atrás das câmeras...

Equipe Dia a Dia Sáude:



Fotos de um futuro bom

Vista do lado esquerdo:
Vista do meio:
Vista do lado direito:
Apontando para a construção do paraíso:
Sentada a beira mar - no quintal de "casa":
O início da obra:

Fotos tiradas em Ilha Bela.

terça-feira, agosto 21, 2007

Luara em São Paulo









A minha linda sobrinha, Luara, de 1 ano e 4 meses - veio nos visitar. Junto com toda a sua energia e manha, ela trouxe amor e alegria.

Coisa gostosa, a"Titi" te ama muito, viu?!

Vejam que coisa fofa - o olhar dela é maravilhoso!!!

sexta-feira, agosto 17, 2007

Equilibrio

"Nem ontem, nem amanhã – hoje. Nem deprimida, nem eufórica – serena. Nem lenta, nem veloz – constante. Nem fugaz, nem eterno – perene. Nem simples, sem complexo - natural. Nem sólido, nem gasoso – líquido. Nem paixão, nem indiferença – amor."

(Rilder)

Ciclos em nossas vidas

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final..
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesma que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração..... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te :
“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

A lucidez perigosa

"Estou sentindo uma clareza tão grande que me anula como pessoa atual e comum: é uma lucidez vazia, como explicar? Assim como um cálculo matemático perfeito do qual, no entanto, não se precise. Estou por assim dizer vendo claramente o vazio. E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço. Além do que: que faço dessa lucidez? Sei também que esta minha lucidez pode-se tornar o inferno humano - já me aconteceu antes. Pois sei que - em termos de nossa diária e permanente acomodação resignada à irrealidade - essa clareza de realidade é um risco. Apagai, pois, minha flama, Deus, porque ela não me serve para viver os dias. Ajudai-me a de novo consistir dos modos possíveis.
Eu consisto, eu consisto, amém."

(Clarice Lispector)

quarta-feira, agosto 15, 2007

Para frente é que se anda!

* Nova academia. Nova professora. Novos ares. Que seja tudo de bom e melhor!

* Passei o dia de ontem com a vovó em Mogi das Cruzes. Tive companhia da minha tia Lúcia e da prima, Heloísa. Foi bem gostoso levar a vovó para passear, fazer compras, almoçar juntas. Espero poder repetir a dose outras vezes... ela ficou tão feliz!!

* Segui meu coração e disse a uma amiga o que sentia em relação a nós. Me faz mal ter uma relação "pendurada" - sem saber como está e para onde vai. Eu acredito no amor e na amizade. Espero que a gente se entenda e que tudo volte a ser como antes. Eu ficaria muito feliz! :-)

* Falando em amizades, é sempre bom saber que se tem amigas e que se pode contar com elas. Foi só dizer que estava carente, precisava de ombro, que elas me ligaram, me encheram de carinho... e palavras lindas.

* Hoje tive uma linda notícia: a Flávia está grávida de um menino. O meu pequeno ficou muito feliz e eu também... Que o baby alegre a vida dela, como o meu faz com a minha... E ela merece, é maravilhosa.

* O tempo é um ótimo remédio. Cura tudo. Dor no peito, saudade, tristeza, mágoa...

segunda-feira, agosto 13, 2007

Poderosas






Eu, minha cunhada linda e ruiva- Meire e Édera, uma amiga show, no Tom Brasil. Fomos ver a poderosa! Ana Carolina!! De arrasar, não é?

Ilusões da vida

Quem passou pela vida em branca nuvem,
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu;
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida, não viveu.
(Francisco Otaviano)

... Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam de triste, sem o ser...
Sou a que chora sem saber porque...
(Eu - Florbela Espanca)

é assim que me sinto.

domingo, agosto 12, 2007

Não entendo

* Hoje foi um dia bom. Dia dos Pais. Fomos a uma cantina italiana comer massa com direito a música ao vivo. EBA!!

* Mas me pergunto o motivo de algumas coisas. Primeiro, a decadência do Bixiga. Pelo menos na área da Conselheiro Carrão com a 13 de Maio, as ruas estão sujas, esburacadas e fedidas. E foi passando por ali que me assustei com a cena de uma mãe gritando para uma menina de colo - certamente a filha dela, que estava no colo do pai - cala a boca!! Mas ela falou com tanta força, tanta vontade que eu fiquei com garras de pendurar no pescoço dela. Aí, me lembrei da época em que morava na Rua Juibará, na vila Guarani. Quando casei, morava naquele lugar, em uma casinha de boneca (pela beleza e tamanho). Mas os vizinhos eram pessoas, digamos, não muito bem educadas. Um dia peguei uma vizinha dando um tapa na cara da filha, que na época tinha uns 4 anos. A menina caiu no chão. Junto com o tapa, ela levou um grito: sua putaaa!! Fiquei irada, irritada, magoada. Eu me sentia inútil e inerte diante daquela situação. Será que aquela mãe sabia o que estava fazendo? O que aquela cena poderia contribuir para o futuro da menina? Certamente não. E se soubesse, tenho certeza que não se importaria. Ali e em muitos outros lugares deste Brasil, crianças são feitas para pedirem esmola, para trabalharem cedo. Andam maltrapilhas e sujas. Muitas vezes, eu fazia um mutirão e levava várias crianças para passear ou para passar uma tarde em minha casa. Era gostoso ver o sorriso delas. E eu dava o carinho, que elas não tinham. Infelizmente não posso ser mãe do mundo...
Mas fica a minha questão: porque mulheres como estas têm o direito de ser mãe? Não deveriam tê-lo - para assim darem o devido valor ao que isso significa.

* Nesta semana que passou tive uma grande decepção com um casal de amigos. Eu não tenho idéia do que se passa na cabeça de algumas pessoas, mas juro que se pudesse, tentaria entrar ali e "tirar algo" que pudesse me explicar ações e palavras que me deixaram atônita. O que mais me irrita é ter que mudar a minha rotina por conta disso. Mas enfim, aqui se faz e se paga... Eu não quero mal a ninguém. Mas que ele vem para quem tem a mente pequena, suja... isso vem. Só espero que a vida lhes mostre um caminho - onde possam passar ser magoarem mais ninguém. E pensar que tudo começou com uma grande vontade de curtir a vida... Vai entender!!!!!!!!! O que fica em meu peito é uma grande interrogação.

* Que eu tenha forças para começar de novo.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Ana Carolina


A primeira vez que ouvi falar da Ana Carolina foi em uma entrevista com Fafá de Belém há uns 5 anos. Perguntei a ela quem era, na opinião dela, a cantora que estava despontando no mercado brasileiro e que tinha futuro. Ela me disse em alto e bom tom - "com certeza, a Ana Carolina". Eu só tinha ouvido uma música dela - a primeira que fez sucesso. Depois, prestei mais atenção quando na Veja apareceu ela na capa - Sou Bi e daí? Corajosa, pensei. Bem, mas o tempo foi passando e fui gostando das músicas e principalmente do jeito dela. (Adorava a participação dela no saia Justa, do GNT). Já gravei vários cd´s com músicas dela e até as meninas que trabalham aqui em casa pegaram gosto por Ana Carolina - de tanto ouvirem. Quando soube da temporada de "Dois Quartos" aqui em SP, fiquei com uma vontade louca de ir. Me juntei com a cunhada e fui. Nossa, último dia de show em SP, no Tom Brasil! Lotado! Galera GLS em peso. Fui para arrasar, de shorts curto, bata e bota alta. O show foi maravilhoso do começo ao fim. Além de ser linda, brasileiríssima, inteligente e simpática - a Ana tem presença de palco e transborda sensualidade. As bibas estavam loucas. Gostosa, linda, tesão - gritavam a todos cantos. E eu fiquei mais encantada. Ela que já tinha meus ouvidos, agora tem uma parte maior de mim - que a venera.
:-)

quarta-feira, agosto 08, 2007

Desculpa

Você me diz que eu te olho profundamente
Desculpa
Tudo que vivi foi profundamente.
Eu te ensinei quem sou
e você foi me tirando os espaços entre os abraços,
guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre, não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade
De eu me inventar de novo.
Desculpa, desculpa se te olho profundamente, rente à pele
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços,
A ponto de ver a estrada antes dos teus passos.
Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente!"

(Texto Ana Carolina - Adaptação unindo trechos das obras do poeta gaúcho Fabrício Carpinejar e do poeta russo Boris Pasternak)

quinta-feira, agosto 02, 2007

Amigos

" As pessoas esquecerão do que você disse...
se esquecerão do que você fez...
mas nunca esquecerão do que você as fez sentir"

Os bons amigos são como estrelas... você nem sempre as vê. Mas sabe que sempre estão lá.