terça-feira, setembro 30, 2008

Um beijo pela Vida

No sábadão, fui com a tchurma da 2M10 (eu, Mami, Dio e Paulinho) cobrir pro Estadão, a "Corrida e Caminhada - Um beijo pela Vida", da Avon, uma campanha que dissemina a importância da detecção do câncer de mama precoce. Foi uma festa animada, divertida e bonita. A causa é justa e é preciso estar atenta e alerta! Ouvi histórias incríveis - de mulheres vitoriosas como a da Denise. Elas são um verdadeiro exemplo de força e amor.
Seguem partes dos meus textos das matérias - para este trabalho e um guia, que fizemos antes:

1)"Surpreendente é a história de Maria Denise de Almeida Cano, de 50 anos. Ao lado da filha Natália de 11 anos, ela animava a turma de mulheres na festa do evento. Quando tinha 33 anos, durante o auto-exame no banho, ela sentiu um caroço no seio esquerdo. Teve que retirar parte da mama, passou por radioterapia e quimioterapia por oito meses. Após 5 anos, sentiu um outro nódulo na mesma mama e teve, então, que fazer a retirada total. Ela operou em novembro de 1996 e pediu ao médico para iniciar o tratamento de quimioterapia em fevereiro de 1997, pois queria um final de ano mais tranqüilo. Passou por seis sessões de quimioterapia, que foram encerradas em agosto. No dia seguinte da última sessão, Denise conta que começou a se sentir mal dentro de casa. Não queria ir para o hospital e ficou ao lado da filha mais velha, Tatiane e do marido, Mauro. “Foi neste dia que eu dei a luz a Natália, eu não sabia que estava grávida. Como o tratamento engorda e eu estava tão envolvida em vencer o câncer, não imaginei que pudesse estar grávida. Passei pelas sessões de quimioterapia grávida! A sorte é que o bebê se formou durante o intervalo entre a cirurgia e o tratamento. Foi uma sorte imensa. Nem os médicos acreditaram quando eu cheguei no hospital com um bebê no colo”, revela. “Depois de 3 meses que a Natália nasceu, detectei um outro nódulo na mama direita e tive que fazer a mastectomia novamente”. Há 4 anos, ela fez a reconstrução das mamas. “Este evento é importante para alertar. Eu sou a prova vida que podemos vencer o câncer”, conta ela."

2) “Se o câncer é ruim, vou ser pior que ele”. Foi assim que Lucia Cristina Paganini, administradora de empresas, venceu um câncer de mamas, detectado há 4 anos, quando tinha 33 anos de idade. Na época, ao fazer o auto-exame, detectou um nódulo no seio esquerdo e procurou o ginecologista rapidamente para saber o que era. Fez vários exames, e depois de uma punção com biópsia, o resultado veio: se tratava de um nódulo com células cancerígenas. “Eu li resultado e pensei: vou morrer! Chorei, chorei, chorei...”, conta ela. Na época dos exames, o nódulo estava com 1,5 cm. Quando o oncologista decidiu, pouco tempo depois, pela retirada total da mama e o esvaziamento das axilas, o nódulo já atingia 6 cm. Lúcia ainda passou por 6 sessões de quimioterapia e 28 de radioterapia. E não demorou muito para ter que retirar a outra mama como forma preventiva – já que o câncer foi muito agressivo. “Chorei, chorei, chorei”, conta ela, que depois decidiu ir a uma festa que tinha no dia que soube da notícia – “pois a vida tinha que continuar”. Lúcia conseguiu reconstruir as mamas no ano passado. “Agora estou poderosa com silicone”, brinca ela. Mas é com este espírito leve e de brincadeira, que ela leva a vida. Lúcia diz que não se recorda como era a vida antes do câncer. Mas depois, diz que pensa todos os dias em ser feliz. “Eu não quero perder tempo, faço apenas o que vai me fazer feliz”, conta. “Na época em que passei pela retirada das mamas e tratamento, eu só pensava: isso não vai me derrubar”, relata, ela, que é casada e tem dois filhos. “O apoio da família e bons médicos foram fundamentais para minha força”, diz ela, que alerta que o câncer de mama não mata se for diagnosticado precocemente. Para ela, o auto-exame é fundamental – pois foi através dele que ela descobriu que estava com câncer. “As mulheres devem se tocar”, explica. “Mas os ginecologistas devem ficar em cima, pedindo exames de prevenção. Quem descobre antes, tem mais chances”. Atualmente Lúcia é voluntária na Associação Viva Melhor – Mulheres Mastectomizadas, em Santo André, região metropolitana de São Paulo. “Desenvolvemos um trabalho de reabilitação emocional, física e estética, voltado para a mulher mastectomizada”, conta ela.

3) "Apesar de já ter tido histórico de câncer de mama e perder duas irmãs com a doença, Tereza Takisawa, acreditava que com ela, não ia acontecer. A irmã mais velha de Tereza descobriu que tinha câncer de mama quando estava grávida, há 23 anos. Teve que retirar o bebê com 8 meses de gestação e não resistiu. A outra irmã, que já sabia que estava com câncer na época, ficou muito triste com tudo o que aconteceu e se entregou a doença. Faleceu 11 meses depois. Hoje, com 55 anos, a secretária disse que foi complicado descobrir que ela também era refém do câncer. Contrariando o que os médicos pediam, chegou até a ficar dois anos sem fazer o exame de mamografia. Mas há 10 anos, ao fazer o exame, descobriu microcalcificações no seio esquerdo. Depois da biópsia, veio o resultado de que se tratavam de tumores malignos. “Como estava espalhado, não haviam nódulos”, conta ela. O médico indicou a mastectomia radical e ela fez a reconstrução imediata da mama. Mas os exames ainda indicavam células maiores que o normal e ela teve que passar por quimioterapia e tratamento oral com tamoxifeno (modular seletivo do receptor do estrógeno, que é um remédio indicado para tratamento de câncer de mama). Depois deste período, ela teve faz exames regularmente. “Eu tirei muita coisa desta experiência”, conta ela. “Acho que temos que ser fortes. Na época a minha filha tinha 6 anos e eu sabia que teria que lutar para continuar viva. Claro que em muitas ocasiões, principalmente na fase da quimioterapia, eu pensava em desistir e cheguei até a falar com o médico, mas consegui reagir e batalhar”, confessa. A vida depois do câncer, ela avalia que está melhor. “Comecei a dar valor em coisas que antes não dava. Todos os anos, eu comemoro muito o meu aniversário. É uma grande festa”, diz. “Aconteceu e serviu de lição para passar aos outros. Temos amar mais a si mesmo”, diz. Tereza acredita que as mulheres deveriam ter acesso mais fácil a mamografia, pois só este exame detecta o câncer precocemente. Se ela dependesse do auto-exame para verificar nódulos, poderia ser tarde."

A importância de se detectar o câncer de mama precoce
por Márcia Placa
"A maioria dos casos de câncer de mama é descoberta pelas próprias mulheres - através do auto-exame. Isso significa 60% dos casos de câncer de mama no Brasil. Mas não é considerado o ideal pelos especialistas, pois quase sempre, quando as mulheres notam os nódulos, o câncer já está em estado avançado. “Geralmente, as mulheres conseguem perceber o nódulo com pelo menos 2 centímetros, enquanto um médico especialista, durante o exame clínico, consegue notar o nódulo com 1 centímetro”, diz Rita Dardes, diretora médica do Instituto Avon e professora afiliada do Departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A médica acredita que o ideal é que os casos de câncer de mama descobertos pelas mulheres cheguem a apenas 20% do total. A intenção é diminuir os casos de mortalidade, que só é possível com a detecção precoce do câncer de mama. Para a médica, é importante que as mulheres façam o exame de mamografia para avaliar se existe possibilidade de câncer nas mamas, pois trata-se do único exame capaz de detectar um câncer dois anos antes dele virar um nódulo palpável. A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, realizado com baixa dose de raios X. É considerado pelos médicos, o exame ideal de prevenção para o câncer de mama e também como um método de diagnóstico, quando já há a suspeita da existência de uma anomalia. “Isso sim impacta na mortalidade, ajudando a reduzir em 30%”, diz a médica. Isso não significa que as mulheres devam sair correndo para fazer a mamografia. É uma informação que serve de alerta para as mulheres ficarem atentas ao próprio corpo e solicitar do médico o exame de mamografia no tempo certo. Existe um fluxograma indicado pelo Ministério da Saúde que deve ser seguido, pois é baseado em pesquisas de rastreamento. O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima desta faixa etária sua incidência cresce progressivamente, principalmente após os 50 anos de idade. Por isso, a mamografia deve ser realizada nas mulheres a cada 2 anos quando se atinge os 50 anos. Isso quando a paciente não é considerada de alto risco, que são aquelas mulheres que tiveram históricos de casos de câncer de mama ou nos ovários em familiares de 1º grau, como mãe, irmã ou filha, câncer de mama em homens da família ou uma lesão precursora do câncer de mama, denominada de hiperplasia atípica das mamas, que pode ser notado em exames de rotina. Nestes casos, a mamografia deve ser feita anualmente nas mulheres a partir dos 35 anos.

A vida moderna trouxe conseqüências
Atualmente, nos países ocidentais, o câncer de mama é uma das principais causas de morte em mulheres. As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tantos nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. No Brasil, o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o número de casos novos de câncer de mama esperados para o Brasil em 2008 é de 49.400, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. Na região Sudeste, por exemplo, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres com um risco estimado de 68 casos novos por 100. A cada ano, cerca de 22% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama.
E estes resultados fazem parte das conseqüências de uma vida moderna entre as mulheres. Um deles é a menstruação precoce. As mulheres que começam a menstruar antes dos 12 anos correm risco ligeiramente maior de contrair câncer de mama. Estima-se que a probabilidade do câncer aumenta com o número de ciclos menstruais que a mulher experimenta durante a vida. A idade da primeira gravidez também faz a diferença. Hoje em dia, as mulheres engravidam mais tarde por conta da dedicação ao trabalho e à carreira. As mulheres cuja primeira gravidez completa ocorre depois dos 30 anos correm um maior risco de contrair câncer de mama. Considera-se que o fato de ter filhos em uma idade mais precoce modifica as células do seio de uma forma que ajuda a proteger a mulher contra o câncer mais adiante. Outra escolha da vida da mulher que pode aumentar a incidência do câncer de mama é o fato de não ter filhos. Isso significa que a mulher experimenta ciclos menstruais contínuos até a menopausa e, portanto, aumenta o seu risco de contrair câncer de mama.

Todas mulheres podem se proteger
É importante saber que é possível prevenir o câncer de mama adotando um estilo de vida mais saudável. A dupla do mal, já conhecida: o consumo de gordura e o sedentarismo aumentam a incidência dos casos de câncer de mama. Por isso são indicadas para prevenção uma alimentação balanceada e o aumento da atividade física, que deve ser realizada 3 vezes na semana, cada vez por cerca de 40 minutos de exercícios aeróbicos. Além disso, é comprovado que o uso diário de álcool, de no mínimo dois cálices por dia, ajuda a aumentar o índice da doença. O uso de anticoncepcional também deve ser o mínimo possível durante a vida reprodutiva da mulher. Sem falar no estresse, que prejudica o sistema imunológico. E saiba que amamentar o bebê por pelo menos seis meses é considerado um fator de proteção.
Mas seja ou não elevado o seu risco de ter câncer de mamas, é importante destacar que o conhecimento do próprio corpo ajuda muito. As mulheres devem saber como examinar os seus seios para detectar protuberâncias incomuns ou irregularidades. A doutora Dardes recomenda que o auto-exame seja feito na hora do banho, pois a água e o sabonete facilitam a observação de nódulos. “É importante também olhar os seios diante do espelho e verificar se não há áreas avermelhadas, descamação de algum local, alguma alteração estranha ou mamilos para dentro”, explica ela. Se a mulher não souber como fazê-lo, não tenha vergonha de pedir orientação ao médico. O auto-exame deve ser feito mensalmente nas mulheres a partir dos 20 anos, sempre uma semana após a menstruação descer. Nas mulheres que não menstruam mais, é adequado escolher sempre um dia do mês para se auto-examinar. Mas é importante lembrar que os auto-exames mensais não excluem as visitas ao ginecologista periodicamente ou a realização de exames específicos, como a mamografia. O conjunto destas ações é que significarão medidas de prevenção adequadas para todas as mulheres. Hoje em dia, com intervenções mais precoces e melhores tratamentos, muitas mulheres conseguem vencer o câncer de mama."

Fotos do evento de sábado:

Eu e a medalha de ouro: Maurren!


Show de Evandro Mesquita e Blitz para terminar a festa!


Adriano Bastos, vencedor da corrida. Fez 5 km em 14´55"!!!


Fofão, Hortência, Eduardo Santos e Maurren Maggi


Largada da Corrida




Denise e a filha, Natália


Iara, que passou o laço rosa a Lúcia




A animação estava contagiante!




domingo, setembro 14, 2008

o que passou, passou.

* A semana não foi das melhores, mas foi positiva. Consegui me desfazer de uma mala sem alça que estava fazendo peso na minha vida. Não é fácil me desfazer de coisas, imagine de pessoas. Mas tem umas que entram na nossa vida só para atrapalhar. Bem, o episódio nao vale nem ser comentado. Passou e este já era. Peguei birra, raiva. Agora, não há volta. Eu li que pessoas más deveriam usar acessórios, tipo tapa-olho... assim ficaria fácil identificá-las e não deixá-las entrar em nossas vidas. Aquele, posso garantir, é o lobo em pele de cordeiro. O pior é que ele se faz de vítima e alardeia pelos cantos: "...ela me acha um vilão". Não acho. Tenho certeza.


* Hoje, me superei. Corri 12 km no Ibirapuera em 1h03min. Fiquei tão feliz e orgulhosa de mim mesma, que na volta, no caminho e em silêncio, algumas lágrimas cairam dos meus olhos. A felicidade está mesmo nos detalhes. Agora, vou intensificar o treino para SS.

* Não sei se por ensiedade, revolta, alegria ou tudo junto, mas ando com uma larica de doces. E o pior: não posso enfiar o pé na jaca.

* Acabei de ver os 7 episódios da 1a temporada de "Lipstick Jungle". MUITO BOM!! AMEI e quero mais... só resta aguardar mais aventuras de Wendy, Nico e Victory.

:-)

terça-feira, setembro 02, 2008

Qual é a sua?

* Eu pergunto, mas não sei qual é a minha. A cabeça anda pesada. Culpa, medo, ansiedade. Um monte de coisa ruim de sentir junto. Mas o amor da minha família é grande. Sinto por todos os lados e isso me faz seguir em frente. Apesar de tudo, sinto que pode ser um impulso para o meu crescimento e amadurecimento interno. E daí vejo que a culpa traz consequências que podem ser boas. Mas tenho que correr, consertar, rever, batalhar... E agora, tento enfiar na cabeça que tudo que acontece na minha vida não é por acaso e sim porque mereço.

* Muitas vezes sou ótima no que faço, e outras nem tanto. Mas quando sou ruim, posso ser melhor ainda.

* Que os dias continuem assim, sempre em frente. Que eu consiga ter forças para agüentar meus próprios pensamentos. E que nada atrapalhe o andar da carruagem.

* Rezar me ajuda a acalmar o coração.

* Mudando de assunto radicalmente... estou adorando Lipstick Jungle. Três mulheres belas e bem sucedidas profissionalmente, com roupas maravilhosas, muito dinheiro, dispostas a amar - o que for: família, filhos, marido, amante, trabalho. São dedicadas à amizade entre elas - o que eu invejo muito. Amizade sincera e dedicada hoje em dia, é raro. Quem tem, que cultive. Fora isso, a beleza e encantamento das 3 atrizes que não são da "new generation" (Brooke Shields, Lindsay Price e Kim Raver), me deixam empolgadas com a questão de envelhecer... Isso é outra coisa que me preocupa: ficar velha. Se eu já achava Brooke Shields linda, desde a época do primeiro "Lagoa Azul", a acho deslumbrante agora. Mas o que me chamou mais a atenção foi a beleza "misturada" da Lindsay Price, que faz papel da fofa Victory Ford. Ela é filha de mãe coreana com pai irlandês.

e diante da minha situação atual... pensar nelas e viver um pouco disso tudo, é como sonhar acordada.


Resumo do seriado: Brooke Shields vive Wendy Healy, uma executiva de um estúdio de cinema que tenta balancear sua carreira com sua família. Kim Raver é Nico Reilly, a editora-chefe de uma revista de moda que precisa lidar com problemas no casamento e com um novo amante e Lindsay Price é Victory Ford, uma designer que está tentando se reafirmar no mercado e realizar seus sonhos, um deles é encontrar o cara certo no caminho.




Veja o promo do seriado