quarta-feira, janeiro 31, 2007

Sete leis Espirituais do Sucesso

O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for a vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.

Brihadaranyaka Upanishad IV, 4.5 Escritos Veda.

Recebi estas palavras de uma pessoa especial.
Fica aqui, guardado, como lembrança de bons momentos vividos...

terça-feira, janeiro 30, 2007

Dualidade

Eu, comigo mesma.
Me sinto tranquila e com raiva.
Me sinto feliz e magoada.
Me sinto mulher e menina.
Me sinto esperta e idiota.

Mas para o mundo, serei apenas eu.

"Tua dor nada mais é do que a concha que envolve o teu entendimento se quebrando"
(Kahlil Gibran)

domingo, janeiro 28, 2007

Step by Step

Uma longa caminhada sempre começa com um passo. Parece ser óbvio. Tolo. Bobo. Mas não é. É difícil iniciar um caminho desconhecido. Não que seja obscuro, temeroso ou terrível... mas garanto que é complicado. Para tirar os pés do chão e dar o primeiro passo, tive que magoar pessoas que amo muito. Perdi algo que é fundamental em qualquer relação: confiança. Não que eu seja cruel, monstruosa... não. Mas cometi erros. Graves. Sei disso. Tentei, o quanto pude, manter escondido - não por maldade ou sacanagem. Foi por vergonha. Eu, no fundo, achava que conseguiria sair da lama sozinha - assim como eu mesma me meti. Posso estar fazendo uma tempestade em copo de água ou me sentindo a pessoa mais culpada do mundo... como a minha terapêuta costuma dizer: "você carrega nas costas, a culpa de tudo!". Bem, mas só estou escrevendo o que sinto no peito. Já foi difícil me abrir com minha mãe... é a minha melhor amiga, mas confesso - de coração - que andamos nos bicando e isso criou uma distância fria entre nós. Há males que vem para o bem. Pois, eu sabia, que ela seria a única pessoa com quem podia contar. De alguma forma, a situação me aproximou dela.
Tenho amigas ótimas, maravilhosas... mas nem sempre posso contar tudo à elas. Apenas uma, escolhida a dedo, soube da minha confusão e me estendeu a mão. Contar ao marido não foi fácil, mas ele já está acostumado com minhas pisadas na jaca. Mas desta vez, disse, com toda razão, que não ia fazer nada. Bem, ele continua ali, assistindo de camarote. Eu sei que ele torce por mim. Mas pior mesmo foi enfrentar meu pai. Parece não ter sentido o que vou falar, mas eu tinha a impressão que a visão que ele tinha de mim, escoou pelas mãos, como água. Nos dois últimos anos, eu me coloquei como uma mulher madura, dona de si, que tinha condições de tocar a própria vida e por isso mesmo, me senti à vontade para algumas vezes, dar "broncas" em alguns na família. Me coloquei à frente de algumas situações complicadas, fui forte e aguentei algumas barras... e agora, esta decepção!! Eu sou daquelas pessoas que prefere mentir para si mesmo do que assumir algo, enfrentar e magoar alguém. Eu tenho impressão que consigo levar tudo sozinha. Que vou me virar de alguma forma. Não é assim. Não se tapa o sol com a peneira. Eu mesma, peço para todos ao meu redor, que dividam os problemas.... e por que eu não o faço? Façam o que digo, mas não façam o que faço. É bem isso.
Espero, em breve, até completar 33 anos (em julho!) que eu possa escrever algo mais otimista. Dizer que superei e que com muita boa vontade, consegui vencer! Mas, estou sendo sincera demais, até para se escrever em um blog que quase ninguém lê... Não sei se consigo. Não prometo nada - pois não se pode jurar ao vento. Mas dentro de mim, no meu coração, algumas palavras doloridas insistem em se repetir. Vou me cobrar todos os dias uma atitude diferente. E espero, dar muito orgulho e encher de alegria, o peito daqueles que amo muito.

pai, mãe, canguru, pequeno... desculpem a minha falta de transparência. Podem me vigiar. Acompanhar de perto. Vou tentar.
Amo muito vocês.

sábado, janeiro 27, 2007

Ditado chinês

Uma alegria

dispersa

mil tristezas

segunda-feira, janeiro 22, 2007

De bike... na chuva!

Lá fui eu, toda charmosa, em um vestido preto - que na verdade é uma bata, mas que transformei em vestido... com uma abertura nas costas. Óculos de sol Victor Hugo - apesar da conta que insiste em permanecer no vermelho... Abalei a Berrini, se é assim que posso dizer. Mas estava esperando a minha cunhada, maravilhosa, ruiva chegar.... e lá fomos nós, em plena sexta-feira à tarde - família Placa unida para o aniversário da minha sogra. 66 anos. ela não é Placa, mas é a mama da família Placa. Foi um fim de semana divetido - apesar da chuva que insistia em cair... Mas enfim, o que me deixou mais feliz deste fim de semana: dormi 3 horas na tarde de sábado. Quem tem filho sabe que isso é um tesouro. Algo impossível de se ter... mas consegui, deitei e me dei de presente, 3 horas de sono pesado... Além disso, matei a saudade de cuidar de um bebê. Eu já tinha certeza que adoraria ser mãe de menina... a Luara, minha sobrinha, me fez comprovar a teoria. É tão bom... colocar vestidinhos, saias, fivelas, fitas...
Bem, mas o melhor de tudo, foi andar de bike, em uma estrada sinuosa (sim, com muitas subidas e descidas) de Elisiário a Marapoama (no total, quase 20 km de ida!!). As nuvens pretas no céu me avisamvam que não seria um programa maravilhoso. Mas com maridão insistindo a mil e me convencendo de que seria a melhor forma de gastar as calorias da pizza consumida na noite anterior... não tinha jeito. A estrada, apesar de ser cheia de curvas.... é linda. Com canaviais, plantações e pássaros diversos. Apenas os caminhoneiros, que passavam e assobiavam é que me deixavam intranqüila. De resto, foram pedaladas maravilhosas. A chuva caiu, me deixou encharcada, com frio, arrepiada e mesmo assim, continuei. Ainda cheguei na casa da sogra e a nossa intimidade permitiu que tirasse apenas o shorts e pulasse de calcinha e top na piscina... para refrescar! Claro, depois de 40 km de bike, debaixo de chuva, quem disse que eu não estava suada? Foi bom d+: conseguir desligar a tomada do mundo.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Eu me acerto

Não pensa mais nada
No final dá tudo certo de algum jeito
Eu me acerto, eu tropeço
E não passo do chão
Pode ir que eu aguento
Eu suporto a colisão
Da verdade na contra-mão
Eu sobrevivo
E atinjo algum ponto
Eu me apronto pro dia seguinte
Escovo os dentes
Abro a porta da frente
Evito a foto sobre a mesa
E ninguém aqui vai notar
Que eu jamais serei a mesma.

(Zéia Duncan)

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Sol


Quero ser como o sol. Que não exige nenhuma recompensa, nenhum elogio, não espera lucros e nem fama. Simplesmente brilha.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Rainha


Trimmm.

- Alô
- Oi Má, tudo bem? Vc está vindo para academia?
- Já estou saindo de casa.
- Vc pode trazer um pouco de pão, misturado com leite para uma cachorrinha filhote que apareceu por aqui? Ela está com muita fome!
- Pode deixar... que eu tô levando!
- Vc vai se apaixonar por ela....
hehehe ... Bidu!

Foi amor à primeira vista. De mim, ganhou o nome de Princesa. Mas o filhote disse que queria Rainha. Então assim ficou.... faz uma semana que estamos na companhia dela.
Ela é muito fofa !!!! A alegria da casa!

domingo, janeiro 14, 2007

Ilha mais que Bela



Há 10 anos, quando começamos a namorar, fazíamos bate e volta para Ilha Bela. Foi ele que me ensinou a mergulhar, a gostar e respeitar o mar. Sempre que tínhamos tempo, o nosso destino era certo: Borrifos, no sul da Ilha. Lá, no meio da mata e das pedras, tínhamos o nosso canto. Ele ia ao mar e eu ficava ao sol. Algumas vezes, quando o mar estava calmo, eu também entrava na água. Era o nosso refúgio. O nosso canto de amar... ai, se aquelas pedras soubessem falar...
Mas, vejam só, como a vida é encantadora. No ano passado, depois de passarmos um feriadão por lá, decidimos comprar um terreno em Borrifos. Andamos muito, olhamos vários... quando de repente, soubemos de um, que ficava ao lado de uma Pousada que gostamos muito. Batata! O dinheiro dava, pagamos algumas prestações por mês e compramos aquele pedaço de terra - que na verdade, parece muito uma parede. (hehe)... Mas, enfim, já fizemos sonhos, desenhamos o nosso lar, pensamos em nosso destino. Nada podia ser melhor! Mas... a vida nos surpreendeu. Quando o arquiteto nos mostrou as fotos do terreno, perto do mar... a minha surpresa: era o nosso lugar. Não acredito!! Compramos o terreno, que no fundo dele, perto da água, era o nosso refúgio!!! Ontem, no dia do aniversário dele, fomos até lá. Agora, com o terreno limpo e bons vizinhos, fica mais fácil ter acesso ao nosso paraíso. Ficamos ali, bobos, felizes, maravilhados, com o nosso lugar. Se naquela época, me contassem que aquilo seria meu... ai, eu ia rir muito... mas agora, é realidade. E é ali, que quero ficar.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

In Her Shoes


EU LEVO SEU CORAÇÃO COMIGO
eu levo seu coração comigo
eu o levo no meu coração
eu nunca estou sem ele
onde quer que eu vá você irá, minha querida
e o que é feito só por mim é seu feito, minha amada
não temo o destino
pois você é meu destino, meu encanto
não quero o mundo
pela beleza de você ser meu mundo, minha verdade
e você é tudo o que a lua sempre representou
e tudo que um sol irá louvar será você
eis o maior segredo que ninguém conhece
eis a raiz da raiz e o broto do broto
e o céu do céu de uma árvore chamada vida;
que cresce além do que a alma sonharia
ou a mente poderia esconder
e este é o milagre que mantém as estrelas afastadas
eu levo seu coração
eu o levo no meu coração

terça-feira, janeiro 02, 2007

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Feliz Ano Novo!

Todo início de ano é assim: promessas, vontade de fazer e acontecer... 365 dias parem tanto que me fazem acreditar que posso virar o mundo de cabeça para baixo. Mas na prática não é assim. Um ano é pouco para tantas mudanças! Mas com os pés no chão, vou dar um passo de cada vez. Sem pressa. O que desejo mesmo é paz para todos, muita saúde, dinheiro no bolso, comida na mesa e AMOR. Este sim, é um ingrediente fundamental para ser feliz.

QUE em 2007, a vida nos proporcione muitas emoções, sensações e diversões.